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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Delinqüência social


FALTAM 282 DIAS
Uma tarde dessas, enquanto dirigia em direção ao posto de saúde onde estava estagiando, eu ouvia rádio, quando o locutor noticiou a prisão de um funcionário público, motorista de um ônibus escolar de um município próximo de Sobral, que estava retirando combustível do veículo público para vender. O locutor aproveitou a deixa para criticar a aceitação social do crime, que já está tão arraigado na sociedade que, quando menos se espera e quem menos se imagina já está cometendo pequenos delitos e depois cometendo crimes maiores sem um pingo de vergonha, de tão banalizado que o crime e a falta de respeito com o próximo já se tornaram. Ele citou o exemplo de um comerciante que vivia com medo de abrir seu ponto e trabalhar assustado com os assaltos em seu bairro, mas ele vendia bebidas alcoólicas e cigarros a menores, o que também é crime. Em suma, o comunicador quis dizer que costumamos muitas vezes apontar para os bandidos que aparecem nos programas policiais e, quando menos esperamos, estamos caminhando para nos tornarmos iguais ou piores que eles.
O crime está tão banalizado e aceito socialmente que é possível ver elementos que teoricamente respondem a processos por diversos artigos do Código Penal e que oferecem perigo em potencial transitando pelas ruas e freqüentando locais públicos, como supermercados e igrejas, por exemplo, e cumprimentando parentes e amigos, como se fossem pessoas normais, acima de qualquer suspeita.
Lembro-me que, recentemente, uma companheira de serviço esqueceu o celular no auditório da minha faculdade. Voltou alguns minutos depois para procurá-lo, mas já não o encontrou. Nenhum funcionário da faculdade e nenhum responsável pela limpeza viu o aparelho. Ela telefonou para o celular, mas ele já estava desligado. Conclusão: quem o pegou provavelmente não tinha a intenção de devolvê-lo, deve ter logo retirado o chip para jogar no lixo e aproveitado o aparelho. Deve ter sido alguém de condições sócio-econômicas razoáveis e com boa instrução. Nenhum morador de favela entrou naquele auditório para fazer o curso que estávamos fazendo. A maioria dos presentes era de universitários e de profissionais da saúde.
É a velha regra do "achado não é roubado". É isso que continuam ensinando às crianças. Não importa a classe social. O importante é aproveitar as oportunidades, mesmo sem respeitar o que é dos outros.
Nono mandamento: não cobiçarás o alheio. Depois eu vou fazer uma postagem, comentando a interpretação brasileira dos Dez Mandamentos.
Já que eu falei sobre furto de celulares, aproveito a deixa para reforçar uma dica importante e de grande utilidade pública: sugiro que pegue agora mesmo seu celular e digite *#06#. Anote o código que aparecer e guarde-o com carinho em casa. Você vai precisar dele, caso você perca seu celular. Ligue para sua operadora e forneça o código para que eles inutilizem o aparelho à distância. ISTO É MUITO IMPORTANTE. REPASSE AGORA MESMO AOS SEUS CONTATOS (http://conscienciaacademica.blogspot.com/2008/03/utilidade-pblica-2.html). Reveja também esta postagem, na qual comentei a respeito da falta de respeito com os usuários de celulares deste país: http://conscienciaacademica.blogspot.com/2008/09/perfeio-ser-que-um-dia-alcanaremos.html.
Aproveito para finalizar com outra dica importante. Não espere pela boa vontade dos outros. Veja o que fazer se perder seus documentos em http://conscienciaacademica.blogspot.com/2008/03/servio-de-utilidade-pblica.html.

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